sábado, 23 de janeiro de 2010

Seda e Veludo

É a seda, é o veludo,
É maciez, é suave.
Sinto como ontem;
Sinestesia: Cheiro do macio,
macio da pele, macio do perfume.
É a queimadura, de pele e de alma;
Queimou e esquentou,
deixou escarlate o olhar;
Enrubresceu o toque.
Tocava, pensava, sentia...
Aliás, sinto! E como ontem!
Lembro, quero lembrar!
Procuro, mais e mais.
Que tem então?
Quero sentir o céu;
O cheiro do que era veludo,
Era veludo e é Seda.
A pele, pele macia,
nota musical de mulher.
Cabeça recostada,
calor do Sol,
queima alma, e deixa marcado.
Atritava mas não doía.
Dói é agora, de saudade.
Da Seda e do Veludo,
Veludo e Seda,
Queimou, sim,
agora e nunca.

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