sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Retorno e Triunfo do Sonhar

Olhos fechados, rostinhos serenos. É prazeroso ver como o sono traz feições gentis e uma estranha e quieta ausência de malícia. O aspecto daquelas faces antes ameaçadoras, tramando a derrota alheia, agora ausente, contudo inviolante, inspirando confiança. Até o mais vil dos discípulos de maquiavél pode se tornar um mero desprovido de segundas e terceiras intenções caso esteja dormindo. Quero assistir a todos dormirem, para que seus olhares penetrantes não me cerquem, mas antes desejo vê-los compenetrados num único objetivo: serem puros para com suas essências. Qual despertos são maquinadores de desígnios dominadores, enquanto dormentes são meras faces de meios-sorrisos e nenhuma maldade. Tenho novamente o almejo de sonhar, e ver o quão bom é este plano doce que inspira tanta bondade em carrancas deformadas por ódio e resignação.

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