"Se olhares para o abismo, o abismo o olhará";
A contemplação da divina observância tem, ironicamente,
exorcisado a maior santidade do 'exquadrinhar com o coração'.
Medo de olhar atravessado, medo de expiar o que não se deve, e não poder espiar sua intromissão.
O pavor da máquina deus, maligna, usurpadora, escravizadora e ainda que enfeitiçante, um tanto desencantadora, tira dos olhos o brilho característico de janela e embaça o vidro antes tão polido. E enquanto temo pelos olhares do Elísio e do Abismo igualmente, olho pelo tão promovido Big Brother permissivo, pernicioso e capcioso do observar alheio, e me pergunto então:
"Cadê a tão dita menina dos meus olhos?"
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
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